Medida é importante para correta cobrança de tributos e para outras aplicações
A avaliação detalhada de fatores como área, pavimento, idade, data, elevador tipo de edificação e estacionamento permite cada vez mais uma avaliação correta dos valores de imóveis, que servem como referência para cobrança do Imposto sobre a Propriedade Territorial e Urbana (IPTU). O tema foi apresentado na palestra Avaliação de Imóveis – Método comparativo de dados de mercado aplicado à elaboração da planta genérica de valores. Um primeiro alerta da arquiteta e auxiliar técnica da divisão de avaliação de imóveis da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, Carla Alexandra Godoy Felice, é de que etapas do processo avaliatório não podem ser suprimidas, sob risco do modelo não funcionar.
– O estudo precisa diferenciar, que prédio é mais novo, se tem estacionamento, se possui elevador ou tipo de edificação. Existem muitas questões que foram testadas em campo e que influenciam na variação. Essa análise faz parte da interpretação do modelo – disse.
O auditor-fiscal Lauro Marino Wollmann, lembrou que os cálculos precisam ser absolutamente isentos, não beneficiando nenhuma das partes.
– É importante nos convencermos do uso das ferramentas de geoprocessamento. A tabela se tornava muito casuística. A partir de base de cálculos o cálculo permite uma visualização melhor e convencimento sobre o valor adequado. Não podemos pender para nenhum dos lados, nem do lado do contribuinte nem para o lado do poder público.
O palestrante recordou ainda que no passado a parte tributária era separada e havia incoerência nesses cálculos.